terça-feira, 22 de julho de 2008

O juiz, o pai e o amor



"Um jovem é levado diante de um juiz por dirigir embriagado. Quando seu nome é anunciado pelo meirinho, percebe-se um suspiro no tribunal - o réu é o filho do juiz! O juiz espera que seu filho seja inocente, mas a evidência é irrefutável. Ele é culpado.
O que o juiz pode fazer? Ele é pego num dilema entre a justiça e o amor. Uma vez que seu filho é culpado, merece punição. Mas o juiz não deseja punir seu filho por causa do grande amor que tem por ele.
Relutantemente anuncia:
- Filho, você pode escolher entre pagar uma multa de R$ 5.000,00 ou ir para a cadeia - o filho olha para o juiz e diz:

- Mas, pai, eu prometi que vou ser bom de agora em diante! Serei voluntário no programa de distribuição de sopa aos necessitados.Vou visitar uma pessoa de idade.Vou abrir uma casa para cuidar de crianças que sofreram abuso. Nunca mais vou fazer outra coisa errada denovo! Por favor, dexe-me ir! - implora o filho. Nesse momento, o juiz pergunta:

- Você ainda está bêbado? Você não consegue fazer tudo isso. Mas mesmo que pudesse, os seus atos bondosos futuros não podem mudar o fato de que você já é culpado por ter dirigido embriagado.
De fato, o juiz percebe que
boas obras não podem cancelar más obras. A justiça perfeita exige que seu filho seja punido por aquilo que fez. Sendo assim, o juiz repete: - Sinto muito, meu filho. Assim como eu gostaria de permitir que você fosse embora, estou atado pela lei. A punição para esse crime é pagar R$5.000,00 ou ir para a cadeia - diz o juiz. O filho apela a seu pai:
- Mas, pai, você sabe que eu não tenho R$ 5.000,00. Deve existir outro maneira de evitar a cadeia!
O juiz levanta e tira sua toga. Desce do seu lugar elevado e chega no mesmo nível em que está seu filho. Olhando bem direto em seus olhos, põe a mão no bolso e tira R$ 5.000,00 e estende ao filho. O filho está surpreso mas ele entende que existe apenas uma coisa que pode fazer para ser livre: aceitar o dinheiro. Não há nada mais que possa fazer. Boas obras ou promessas de boas obras não podem libertá-lo. Somente a aceitação do presente gratuito de seu pai pode salvá-lo da punição certa."

Norman Geisler e Frank Turek

(Isso te lembra alguma coisa?)



terça-feira, 8 de julho de 2008

Quem você quer ser?

Chega uma hora em que você sabe que tem que aceitar. Há uma hora em que você precisa parar de esperar. Saber que você deve enfrentar os planos que você não vai realizar, olhar para eles com toda a sinceridade que você tem e ser forte o bastante para conseguir colocá-los de lado, e com plena consciência do que está fazendo. Precisa olhar para si mesmo e reconhecer que isso significa mudar as expectativas, desistir de alguns sonhos, coisas e pessoas e aceitar a frustração sem medo, sem se esquivar da dor que você precisa sentir. É ter coragem de abandonar uma história, deixar um passado que você ama ou pensa que ama. É ter ousadia pra começar outra história, errar menos e acertar mais com alguma experiência que você já tem, tudo sem a cobrança dos outros e melhor ainda, sem a sua própria cobrança. Porque afinal, na vida sempre teremos algo para nos envergonhar ou orgulhar, para lembrar ou esquecer; somos obrigados a conviver com as nossas escolhas, com os erros e os acertos todos os dias. E só você pode definir o que vai viver, os lugares por onde vai passar. Só você pode definir o tipo de pessoa que quer ser.

Rebeca Prado ®